quinta-feira, 21 de junho de 2012

A OBRA DE JOSÉ SARAMAGO!



BIBLIOGRAFIA

José Saramago nasceu a 16/11/1922 e faleceu em 18/06/2010, foi o único escritor português a receber um prémio NOBEL da literatura e bem o mereceu porque escreveu livros maravilhosos.
José Saramago em entrevista ao PÚBLICO em 2006 "Como portugueses estamos cansados de viver. Se calhar, a nossa missão histórica acabou"
Saíram de casa, na ilha de Lanzarote (Espanha), em 2 de Setembro. Só regressarão no Natal…
A uma pergunta do Jornal o Público, cedeu uma resposta.
Se eu lhe dissesse, depois de ler a sua autobiografia, que foi um salazarista quando era adolescente, o que é que respondia?
JOSÉ SARAMAGO respondeu que nunca foi salazarista.
Em 1980 "Levantado do Chão" foi considerado um dos ses romances fundamentais e em 1982 "Memorial do Convento" viria a ser no meu tempo de escola, um livro de leitura obrigatória na disciplina que frequentava em português. Uma fascinante aventura com poções, balões de ar quente e construções magníficas.
Depois seguiram-se obras com pensamentos inexplicáveis, alguns marcados para sempre na memória, "O Ano da Morte de Ricardo Reis" (1984) “Um labirinto construído sobre outro labirinto, a forma brilhante como a ficção se aproxima de um tempo real, para depois a "História do Cerco de Lisboa" (1989) se transformar “Um dos enredos mais bem imaginados da literatura portuguesa”, escreveu José Luís Peixoto.
 José Saramago não ficaria por aqui, seguiu-se o controverso "O Evangelho segundo Jesus Cristo" (1991) que contém uma história que todos conhecemos, cenas e afirmações que há alguns anos atrás teriam lançado o autor na fogueira, sem direito a sepulcro.
 
 Depois seguiu-se "Ensaio sobre A Cegueira" (1995) que de alguma forma representou o início de uma nova fase na obra de Saramago; seguiu-se "As Intermitências da Morte" (2005) um livro que nos toca fundo, nos desarmam e nos deixam sem resposta.
Apenas sabemos que na morte e no seu compromisso para com a humanidade reside o medo atávico do desconhecido, do vazio, algures numa hora e num lugar dentro de nós”, escreveu Luísa Mellid Franco”; e depois a "Poesia Completa" (2005) uma edição bilingue saída em Espanha essencial na sua obra para José Manuel Mendes, da Associação Portuguesa de Escritores. “Quem a ler perceberá porquê”.
 
 
Autor fascinante que não poderia terminar sem deixar uma maravilha para as crianças, apesar de não ser esse seu deslumbramento dizia não encontrar palavras mágicas para texto de crianças.
Mas a maravilha fez magia com a "A maior flor do mundo".
Conta a história de um menino que vai até ao fim do mundo para salvar uma flor. Este é o ponto de partida para uma brincadeira, pois Saramago narra a história do menino e da flor como se fosse apenas o esboço do que ele teria contado se tivesse o poder de fazer o impossível: escrever a melhor história de todos os tempos.
Um livro para crianças, belo, muito marcante, e só poderia ser com um livro assim que realmente José Saramago sem ferir sensibilidades mostrasse ao ser humano a necessidade de parar, para reflectir sobre a verdadeira história da vida, que dizia não saber escrever histórias para crianças.
Actualmente um excerto foi o texto escolhido no exame de língua Portuguesa para alunos do 6º ano, que muito bem souberam interpretar, que poderão ler no texto a seguir.

Novelas 21 de Junho de 2012 


A MAIOR FLOR DO MUNDO

 






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