segunda-feira, 25 de junho de 2012

NOTÍCIAS DE TÉNIS DE MESA


O ORGULHO EM SER NOVELENSE.

 No dia 24 de Junho de 2012, em Tavira o Novelense, António Malheiro (AR Novelense), consagrou-se Campeão Nacional de Cadetes.
 
Sem opositor á altura de outros clubes, este campeão viu-se obrigado a derrotar na final o seu colega de clube, Paulo Silva, por 3-1 (9,-5,8,3). Na terceira posição terminaram Gonçalo Amorim (Juventude Sanguedo) e Miguel Pinto (Dragões Valboenses). (Foto Martim F)
È de referir que nos femininos, Patrícia Maciel foi Campeã Nacional de Cadetes
 
Terminou assim em Tavira, no Pavilhão Dr, Eduardo Mansinho, mais uma edição dos Campeonatos Nacionais de Cadetes de Singulares e Pares. No setor feminino, Patrícia Maciel (GDCS Juncal), sagrou-se Campeã Nacional, depois de bater na final Rita Fins, por 3-1 (9,-9,9,7). Na terceira posição terminaram Raquel Andrade (GDCS Juncal) e Joana Fins (CTM Mirandela). (Foto Martim F)
Para encerrar António Malheiro/Paulo Silva foram Campeões Nacionais de Pares  Cadetes

A dupla António Malheiro/Paulo Silva (AR Novelense), conquistou o título nacional de pares no escalão de Cadetes, ao vencer na final da competição que decorreu em Tavira, o par formado por Roberto Fernandes/Eduardo Vieira (GD São Cibrão/CD São Roque), por 3-1 (-6,6,4,7). O pódio ficou completo com as duplas, João Imaginário/Francisco Moura (CTM Chaves) e Nuno Correia/Miguel Branco (N Valongo/AR Novelense). (Foto José Matos).
Esta juventude tem cá um talento!

Novelas 25 de Junho de 2012





domingo, 24 de junho de 2012

A.P.D.F. NOVELAS - ARRAIAL DE SÃO JOÃO.



MARCHAS POPULARES!

A Associação para o Desenvolvimento da Freguesia de Novelas, levou a efeito na noite de 23 para 24 de Junho de 2012, na sede da Associação Para o Desenvolvimento da Freguesia de Novelas o Arraial de S. João, onde se cumpriu a tradição com a respectiva sardinha assada, pimentos, costeletas, entrecosto, e o bom vinho.
Verificou-se de facto, uma muito boa organização que passou por ensaios ao longo da semana, e uma excelente mostra de marcha popular com uma cantiga original, dedicada à freguesia de Novelas de aproximadamente 45 minutos.
Para atingirem os objectivos propostos com a tradicional Marcha Popular, o grupo teve de ser organizado, e a população surgiu da própria necessidade de compatibilizar os fins a que a associação se destina.

 Na opinião dos corpos directivos, apontam-se múltiplas opiniões próprias e por vezes mesmo contraditórias, mas Associação Para o Desenvolvimento da Freguesia de Novelas tenta todos os dias superar as divergências, evitar conflitos, e integrá-los num objectivo comum com transparência, ficando perplexos e não se entender,  a existência de tanta relutância numa  instituição pública com credibilidade.
Eu pouco sei, e não querendo ser sensacionalista, espero que os diferentes intervenientes, as associações/grupos sejam compreendidos como um apoio ao crescimento da freguesia de Novelas, como o meu sogro e muitos homens de letra grande sonharam.
Apesar de transparecer o aparecimento de novas modalidades; aquecimento de novos jogadores em campo, e se verem homilías separatistas; os responsáveis pela freguesia cativam dia após dia, uma estreita ligação e colaboração, entre as diversas Organizações e Associações. 
Por sua vez os jovens tendo em vista a cidadania participativa e leal fornecem ao público actividades para todos, (crianças, jovens, adultos e idosos).
 
No entanto cabe a todos nós, procedermos à avaliação, solicitar às instituições que mostrem e coloquem em prática os seus dotes, as suas capacidades, sem que o objectivo de um qualquer esteja no protagonismo próprio, mas no orgulho comum como diz a cantiga:
Novelas na alma, sempre eu levarei, bem presa no peito, nunca a esquecerei. De amigos, saudade, esperança, vontade, alegria e amor. É ela e só ela a nossa Novelas tão cheia de cor.
 
A marcha popular foi na verdade um pouco de tudo isso.
Apesar dos projectores e holofotes presentes focarem diversidades nas suas intenções, é verdade que “quando tiver que partir, jamais lhes direi adeus. E tal como escassos homens e mulheres: já que sou alegre e hospitaleiro (a)”
Levarei comigo a aldeia, que herdei com saudade, e isso será porreiro!

Novelas 24 de Junho de 2012

 





quinta-feira, 21 de junho de 2012

A OBRA DE JOSÉ SARAMAGO!



BIBLIOGRAFIA

José Saramago nasceu a 16/11/1922 e faleceu em 18/06/2010, foi o único escritor português a receber um prémio NOBEL da literatura e bem o mereceu porque escreveu livros maravilhosos.
José Saramago em entrevista ao PÚBLICO em 2006 "Como portugueses estamos cansados de viver. Se calhar, a nossa missão histórica acabou"
Saíram de casa, na ilha de Lanzarote (Espanha), em 2 de Setembro. Só regressarão no Natal…
A uma pergunta do Jornal o Público, cedeu uma resposta.
Se eu lhe dissesse, depois de ler a sua autobiografia, que foi um salazarista quando era adolescente, o que é que respondia?
JOSÉ SARAMAGO respondeu que nunca foi salazarista.
Em 1980 "Levantado do Chão" foi considerado um dos ses romances fundamentais e em 1982 "Memorial do Convento" viria a ser no meu tempo de escola, um livro de leitura obrigatória na disciplina que frequentava em português. Uma fascinante aventura com poções, balões de ar quente e construções magníficas.
Depois seguiram-se obras com pensamentos inexplicáveis, alguns marcados para sempre na memória, "O Ano da Morte de Ricardo Reis" (1984) “Um labirinto construído sobre outro labirinto, a forma brilhante como a ficção se aproxima de um tempo real, para depois a "História do Cerco de Lisboa" (1989) se transformar “Um dos enredos mais bem imaginados da literatura portuguesa”, escreveu José Luís Peixoto.
 José Saramago não ficaria por aqui, seguiu-se o controverso "O Evangelho segundo Jesus Cristo" (1991) que contém uma história que todos conhecemos, cenas e afirmações que há alguns anos atrás teriam lançado o autor na fogueira, sem direito a sepulcro.
 
 Depois seguiu-se "Ensaio sobre A Cegueira" (1995) que de alguma forma representou o início de uma nova fase na obra de Saramago; seguiu-se "As Intermitências da Morte" (2005) um livro que nos toca fundo, nos desarmam e nos deixam sem resposta.
Apenas sabemos que na morte e no seu compromisso para com a humanidade reside o medo atávico do desconhecido, do vazio, algures numa hora e num lugar dentro de nós”, escreveu Luísa Mellid Franco”; e depois a "Poesia Completa" (2005) uma edição bilingue saída em Espanha essencial na sua obra para José Manuel Mendes, da Associação Portuguesa de Escritores. “Quem a ler perceberá porquê”.
 
 
Autor fascinante que não poderia terminar sem deixar uma maravilha para as crianças, apesar de não ser esse seu deslumbramento dizia não encontrar palavras mágicas para texto de crianças.
Mas a maravilha fez magia com a "A maior flor do mundo".
Conta a história de um menino que vai até ao fim do mundo para salvar uma flor. Este é o ponto de partida para uma brincadeira, pois Saramago narra a história do menino e da flor como se fosse apenas o esboço do que ele teria contado se tivesse o poder de fazer o impossível: escrever a melhor história de todos os tempos.
Um livro para crianças, belo, muito marcante, e só poderia ser com um livro assim que realmente José Saramago sem ferir sensibilidades mostrasse ao ser humano a necessidade de parar, para reflectir sobre a verdadeira história da vida, que dizia não saber escrever histórias para crianças.
Actualmente um excerto foi o texto escolhido no exame de língua Portuguesa para alunos do 6º ano, que muito bem souberam interpretar, que poderão ler no texto a seguir.

Novelas 21 de Junho de 2012 


A MAIOR FLOR DO MUNDO

 






NOBEL da literatura!


A MAIOR FLOR DO MUNDO

As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples, porque as crianças sendo pequenas, sabem poucas palavras e não gostam de usá-las complicadas. Quem me dera saber escrever essas histórias, mas nunca fui capaz de aprender, e tenho pena. Além de ser preciso saber escolher as palavras, faz falta um certo jeito de contar, uma maneira muito certa e muito explicada, uma paciência muito grande e a mim falta-me pelo menos a paciência, do que peço desculpa.
Se eu tivesse aquelas qualidades todas poderia contar, com pormenores, uma linda história que um dia inventei, mas que, assim como a vão ler, é apenas o resumo de uma história, que em duas palavras se diz… que me seja desculpada a vaidade se eu até cheguei a pensar que a minha história seria a mais linda de todas as que se escreveram desde o tempo dos contos de fadas e princesas encantadas… há quanto tempo isso vai!
Na história que eu quis escrever, mas não escrevi, havia uma aldeia. (Agora vão começar a aparecer algumas palavras difíceis, mas, quem não souber, deve ir ver no dicionário ou perguntar ao professor.)
Não se temam, porém, aqueles que fora das cidades não concebem histórias nem sequer infantis: o meu herói menino tem as suas aventuras aprazadas fora da sossegada terra onde vivem os pais, suponho que uma irmã, talvez um resto de avós, e uma parentela misturada de que não há notícia.
Logo na primeira página, sai o menino pelos fundos do quintal, e, de árvore em árvore, como um pintassilgo, desce ao rio e depois por ele abaixo, naquela vagarosa brincadeira que o tempo alto, largo e profundo da infância a todos nós permitiu…
Em certa altura, chegou ao limite das terras até onde se aventurara sozinho. Dali para diante começava o planeta Marte, efeito literário de que ele não tem responsabilidade, mas com que a liberdade do autor acha poder hoje aconchegar a frase. Dali para diante, para o nosso menino, será só uma pergunta sem literatura: «Vou ou não vou?» E foi.
 

O rio fazia um desvio grande, afastava-se, e de rio ele estava já um pouco farto, tanto que o via desde que nascera. Resolveu cortar a direito pelos campos, entre extensos olivais, ladeando misteriosas sebes cobertas de campainhas brancas, e outras vezes metendo por bosques de altos freixos onde havia clareiras macias sem rasto de gente ou bicho, e ao redor um silêncio que zumbia, e também um calor vegetal, um cheiro de caule sangrado de fresco como uma veia branca e verde.
Ó que feliz ia o menino! Andou, andou, foram rareando as árvores, e agora havia uma charneca rasa, de mato ralo e seco, e no meio dela uma inóspita colina redonda como uma tigela voltada. Deu-se o menino ao trabalho de subir a encosta, e quando chegou lá acima, que viu ele? Nem a sorte nem a morte, nem as tábuas do destino… Era só uma flor. Mas tão caída, tão murcha, que o menino se achegou, de cansado. E como este menino era especial de história, achou que tinha de salvar a flor. Mas que é da água? Ali, no alto, nem pinga. Cá por baixo, só no rio, e esse que longe estava!... Não importa.
Desce o menino a montanha, atravessa o mundo todo, chega ao grande rio Nilo, no côncavo das mãos recolhe quanto de água lá cabia, volta o mundo a atravessar, pela vertente se arrasta, três gotas que lá chegaram, bebeu-as a flor sedenta.
Vinte vezes cá e lá, cem mil viagens à lua, o sangue nos pés descalços, mas a flor aprumada já dava cheiro no ar, e como se fosse um carvalho deitava sombra no chão.
A MAIOR FLOR DO MUNDO (José Saramago)
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O menino adormeceu debaixo da flor. Passaram as horas, e os pais, como é costume nestes casos, começaram a afligir-se muito. Saiu toda a família e mais vizinhos à busca do menino perdido. E não o acharam.
Correram tudo, já em lágrimas tantas, e era quase sol-pôr quando levantaram os olhos e viram ao longe uma flor enorme que ninguém se lembrava que estivesse ali. Foram todos de carreira, subiram a colina e deram com o menino adormecido. Sobre ele, resguardando-o do fresco da tarde, estava uma grande pétala perfumada, com todas as cores do arco-íris.
Este menino foi levado para casa, rodeado de todo o respeito, como obra de milagre.
Quando depois passava pelas ruas, as pessoas diziam que ele saíra da aldeia para ir fazer uma coisa que era muito maior do que o seu tamanho e do que todos os tamanhos. E essa é a moral da história.
Este era o conto que eu queria contar. Tenho muita pena de não saber escrever histórias para crianças. Mas ao menos ficaram sabendo como a história seria, e poderão contá-la doutra maneira, com palavras mais simples do que as minhas, e talvez mais tarde venham a saber escrever histórias para crianças…
Quem sabe se um dia virei a ler outra vez esta história, escrita por ti que me lês, mas muito mais bonita?...
E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?
José Saramago foi o único escritor português a receber um prémio NOBEL da literatura e bem o mereceu porque escreveu livros maravilhosos. Nasceu em 16/11/1922 e faleceu em 18/06/2010. 


Novelas 21 de Junho de 2012  


 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

UM PREVILÉGIO !

 Ruy de Carvalho em Novelas.




Fez exatamente no dia 7 de Maio de 2005, sete anos que Ruy Alberto Rebelo Pires de Carvalho 






visitou e presenteou os Novelenses pela primeira vez com o seu sorriso para quem muito bem o soube acolher.


A razão de tal visita justificou o facto da impossibilidade da apresentação da peça de teatro intitulada “Palhaço DE MIM MESMO” devido ao facto que o Actor João de Carvalho (filho) se encontrar em estúdio de gravação


 Ruy de Carvalho, João de Carvalho, Paulo Mira Coelho, e Paula voltariam a Novelas, a 14 de Maio uma semana mais tarde, desta vez sim com a apresentação da referida peça.



Estas personalidades, foram das raras exceções na história da freguesia, que muito honraram com carácter, uma história de vida extraordinária.
Bom foi sentir um abraço, conversar e agraciar alguém com uma humildade e sentido de humanidade, que nos transportou para outra dimensão.


Foi um privilégio assistir a uma peça, que demonstra o inverso do que representa, uma história sentimental onde o ser humano algumas vezes ultrapassa o imaginário cometendo ao longo do seu percurso de vida crueldades, e quando tão débil fica com medo.
 
  
Simplesmente um medroso!

Novelas 19 de Maio de 2012


sábado, 16 de junho de 2012

ANGELINO PEREIRA

" ENCONTRO DE VIDAS"

Biblioteca Municipal de Penafiel.


No dia 15 de Junho pelas 21e 30 horas, no auditório da Biblioteca Municipal, Donzília Martins fez apresentação do livro "Encontro de Vidas" de Angelino Pereira, natural da freguesia de Novelas, deste concelho Penafiel.
Foi uma honra para a freguesia de Novelas, partilhar leitura de figuras da terra como Angelino Pereira.
Várias são as obras já lançadas do autor, "O Preço da Vitória" em 8 de Maio de 2010, no Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, tinha contado com a presença de Vítor Baía e o Poema de Angelino Pereira do "Renascer" contou, com arranjo musical de Marco Silva, cantado por Ana Marta.
O autor diz que apesar das maravilhas da internet, que muito facilita a comunicação entre pessoas, não substitui o encanto do encontro pessoal com o LIVRO. “Os olhos também falam”. É preciso descobrir no olhar, sentimentos, tantas vezes vazios nas palavras. Olhos nos olhos para chorar e sentir, mas sentir realmente, autenticidade e transparência no que se diz.
Muitos pensaram que e-book podia retirar o interesse pelo livro no seu formato tradicional (papel), mas nenhum processo substituirá o fascínio do toque, do desfolhar, página a página, do sentir o “cheiro" do novo e do velho, das marcas que do tempo ficam em tudo que faz, vida?!
Angelino Pereira, autor de cinco livros publicados desde 1995, foi o escritor que encerrou, nem 25 de Julho, a XX edição da Feira do Livro deste ano, com a apresentação do livro "O Preço da Vitória".
Anabela Sofia (filha do autor) esteve presente e foi a ela que ficou encarregue a apresentação do autor. Assim, enquanto lia algumas passagens do livro, referiu: "o autor é natural de Penafiel e vive em Guimarães. Um dos cargos que exerce é o de consultor na área de riscos profissionais. Conta com um vasto currículo como escritor, vários prémios na prosa e na poesia.
 

O livro é uma extensa biografia do jovem Joel Moreno. Trata-se de uma obra carregada de realismo e sentido de justiça, sendo, sem dúvida, o seu melhor livro".
Ontem foi a vez de em Penafiel, fazer a apresetação de um autor Natural da freguesia de Novelas.
 Actualmente a residir em Guimarães mas foi na terra Natal do autor que Angelino Pereira contou com a presença de um grupo de jovens da terra, amigos do escritor, que animaram a sessão da apresentação do livro, cantando e tocando diversas musicas.
Novelas 16 de Junho de 2012

 

domingo, 10 de junho de 2012

DEFINITIVAMENTE!


 NÃO SEI QUE DIZER!

Hoje, a meio da noite, a minha fé na gatunagem lusa foi a pique.
Não que já não tivesse abanado com força depois das funambulices dos BPN e BPP (e BCP, pois claro). Só que isto são economistas, gente sem importância que joga bridge e canasta com Relatórios e Contas. Ou seja, gente que não mexe directamente na borracha, como se diz aqui por terras suevas.
Hoje sim, foi o golpe fatal.
Que gente é esta, então não é que a dona de casa de gancheta, cinquentenária, a quem deveria ser pedido uma perícia psiquiátrica, continua a fazer bulling ao serviço do povo.
Agora fiquei a saber que quem assalta agora são as mulheres, donas de casa provavelmente vulgaríssimas – não façanhudos e barbados gatunos, de facalhão e arcabuz a imitar o zé, associados ou não a gente de leis (!…).
Gente desta, não quero mais! 
É pois por isso que aqui peço encarecidamente, aos professores para realmente ensinarem aos alunos o que realmente é útil como nos tempos em que se aprendiam histórias para crianças. 
 
Agora entrou na moda o programa Novas Oportunidades 2010/2011 e 2012, com instrução convenientemente e este promove célere e eficaz formação profissional nesta área, a fim de evitar a contaminação de estupidez estrangeira neste importante nicho económico nacional – pois parece-me que é de contaminação que se trata.
Lembro que José Saramago dizia: “se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos, seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar!
Não é necessário importar modelos, temos a técnica, a coragem basta segui-los e, se possível, melhorá-los, para nos tornarmos mais sensíveis, como as histórias para crianças que já não lembramos e ás vezes não sabemos contar.

 

CONCENTRAÇÃO NA A.P.D.F.NOVELAS

5ª CONCENTRAÇÃO DE CAVALOS, ADRIAGUAS.

No dia 10 de Junho de 2012, a Associação Para o Desenvolvimento da Freguesia de Novelas levou a efeito a 5ª Concentração de Cavalos ADRIAGUAS em Novelas – Penafiel.




A abertura ocorreu acabando por juntar às dez horas na Associação e não tendo as condições climatéricas ajudado muito, mesmo assim foi realizado o tradicional desfile de cavaleiros, muladeiros e charreteiros. 

À frente dos participantes, estava uma imponente charrete a comandar, sendo assim foi possível cumprir a hora de saída por volta das onze horas com partida de Novelas, passando pelo café Faria e pelo Centro de Penafiel que muito alegrou quem via a arte de cavalgar e como estes animais são companheiros perfeitos para um passeio ao ar livre. Dezenas de pessoas passearam por dez quilômetros de ruas do município vizinho e campinas, mesmo sob a ameaça da chuva. 

O encontro resgata anualmente a cultura do campo, cuja economia foi a base do desenvolvimento da Associação e freguesia de Novelas.. O evento atraiu participantes da cidade e de localidades próximas, como Lousada, Penafiel, Novelas, Paredes entre outras freguesias. 

A presidente da Associação para o desenvolvimento da Freguesia de Novelas, Joana Ferreira mostrou-se entusiasmada e afirmou que o passeio foi criado há cinco anos como uma atração da freguesia de Novelas.

 Hoje, várias outras cidades também têm eventos semelhantes. O encontro está atrelado a programação anual da Associação para o Desenvolvimento da Freguesia de Novelas e ressaltou que o percurso deste ano foi mais extenso do que em anos anteriores.
Os participantes, principalmente quem vem de fora, querem ter o prazer de cavalgar por mais ruas da cidade. Os animais têm que ser bem tratados e há locais com água no início e final do passeio.

O desfile atraiu a atenção dos moradores das ruas que serviram de caminho para os animais e cavaleiros. Além deles, dezenas de pessoas foram até à concentração de onde partiram os participantes, nas traseiras da antiga estação dos caminhos-de-ferro de Penafiel, nas instalações da Associação.

É interessante o contraste entre o urbano e o rural visto no município, á frente do desfile, e andar a cavalo é um jeito diferente e ecológico de conhecer as mais belas paisagens do planeta, integrando-se à natureza sem a poluição e o barulho de automotores.
Por volta das 13 e 30 horas procedeu-se ao almoço e às 16horas cantar ao desafio com Moreira/Adília e seu acordeonista, seguido da continuação da atuação do grupo Musical “ Keita Produções”.
Bom almoço, bom vinho, muita animação e grelhados pela tarde dentro!

Parabéns!

Novelas 10 de Junho de 2012