CONCENTRAÇÃO
NA AVENIDA DOS ALIADOS CONTRA A AUSTERIDADE.
Cerca de 100 mil
pessoas concentraram-se, no passado sábado 15 de Setembro, na avenida dos
Aliados, contra as novas medidas de austeridade.
"Que se lixe a
Troika! Queremos as nossas vidas!" foi o cartaz que marcou o ponto de
encontro para os milhares de manifestantes. 
O desfile às 17h00
passava na avenida dos aliados, o povo saiu à rua e o barulho ensurdecedor
tornava uma só voz: lutar contra uma situação que consideravam "injusta e
errada".
As empresas a fechar,
os despedimentos colectivos, e a recessão da economia tornou a taxa de
desemprego elevada, arrastando famílias para uma situação complicada, na
procura dum emprego que persiste em não existir.
As perspectivas
obrigam, no entanto a várias situações entre elas as menos optimistas, uma vez
que o problema cria injustiças e desigualdades sociais, arrastando o país para
o suicídio por não ser possível uma vida sustentável.
Os cânticos como
"O Povo unido jamais será vencido" e "A luta continua…”
cartazes, bandeiras, todos quiseram mostrar a sua indignação perante a situação
que se atravessa, exigindo soluções menos penalizadoras para os mais pobres.
Nesta manifestação,
não foram só apenas desconhecidos que participaram, actores, cantores, gente de
carácter, pessoas com dificuldades, desempregados, demonstraram a dor que
sentiam com as medidas que dificultavam quem queria ter uma vida digna.
A frase repete-se “
Era eu ou meu irmão; só tinha emprego para um de nós ”
É uma verdade que
teremos de encarar a realidade e fazer alguma coisa por nós.
O desemprego
estrutural das últimas décadas seria, no mundo histórico estruturalista, pré
condição para a consolidação dos clubes de troca.
As utopias,
entendidas como alternativas possíveis, mesmo que improváveis, serviriam de
recursos que justificavam actos e as tornam estruturantes, ofuscando processos
de transformação social.
Para isso é
necessário delinear estratégias, abdicar do supérfluo, ter um espírito mais
solidário, trabalhar em equipa, estar mais atento, tomar decisões acertivas,
tendo em conta que a ajuda não cairá do céu e não virá ninguém para nos salvar.
Teremos mesmo que ser
nós a fazer alguma coisa.
LEVANTA-TE E LUTA!
Novelas 14 de
Setembro de 2011
