domingo, 28 de outubro de 2012

JOGO DE CAMPEÕES.

  PAVILHÃO DESPORTIVO DE NOVELAS


        No dia 28 de Outubro de 2012 , a Associação Recreativa Novelense pelas 10 horas defrontou o Sporting,  na segunda jornada do Campeonato Nacional Ténis de mesa, num jogo de Campeões.


O Campeonato começou com o Sporting a vencer frente ao Novelense. O jogo levou algumas pessoas ao Pavilhão Desportivo de Novelas que tiveram a oportunidade de presenciar o alto nível competitivo com muita emoção, pelo meio.

TÉNIS DE MESA - NACIONAL PRIMEIRA DIVISÃO!

        Ambas equipas demonstraram profissionalismo, o Sporting frente ao Novelense disputou um jogo com grande garra, teoricamente pendente para uma maior fragilidade em relação à idade dos jogadores, António Malheiro e Paulo Silva mesmo assim transcenderam e conseguiram aquilo que muitos gostaram ver numa verdadeira disputa.

 INDIVIDUAL E PARES!



        
        António Malheiro foi o primeiro a dar entrada em jogo seguido de Paulo Silva que perderam o confronto.
        Em pares o  Sporting foi também demolidor e venceu o Novelense, mas apesar de tudo foi uma boa disputa, um grande jogo com alto nível de competitivo, apesar de  não se saborear a vitória.
 
        O público gostou dos jovens atletas Novelenses, que deram luta.
 
Novelas 28 de Outubro de 2012.


 



ESCRITARIA EM PENAFIEL


Nos dias 26 27 e 28 de Outubro, Penafiel realizou o festival literário Escritaria, com apelo e atenção dos visitantes para frases, fotografias e actividades artísticas ao ar livre que homenagearam António Lobo Antunes possibilitando que ficassem a conhecer melhor o escritor e a obra.
"O que acaba por ser uma coisa muito boa dos livros são os amigos desconhecidos", observou.
António Lobo Antunes refere "gostar cada vez mais de ser português, mas sentir "raiva" por estar num país onde as pessoas "vivem de maneira horrível e sem esperança".
Palavras para quê, quando olhamos para as centenas de pessoas que o ouviam e aplaudiam no auditório do museu municipal.

O autor apesar do medo de Penafiel, por pensar que fosse como aqueles subúrbios horríveis de Lisboa e do Porto, enganou-se quando viu uma cidade tão bonita e pessoas tão simpáticas, agradeceu o acolhimento e reconhecimento da sua obra.
 
Novelas 28 de Outubro de 2012.


 



domingo, 21 de outubro de 2012

DEBATE INFORMATIVO!


A REFORMA ADMINISTRATIVA E EXTINÇÃO DA FREGUESIA DE NOVELAS!


No sábado dia 20 pelas 21 horas na sede da Junta de Freguesia de Novelas, reuniram-se personalidades ligadas à vida autárquica concelhia, com o tema em debate e forma de slogan:
"Longe de aceitar os dados o secretário de estado do poder local, constitui matéria criada por acções e atitudes combinadas que não unem mas repartem”.
Deu-se inicio ao debate tomando a palavra o Presidente da Junta de Freguesia de Novelas, que mostrou a indignação no processo de extinção de freguesias que tem vindo ao longo dos tempos a ser decidido e desenhado, completamente à margem das populações, em mais uma submissão inaceitável ao pacto de agressão e à troika.
A forma e colecção fizeram com que a freguesia de Novelas e todas as outras fossem constituídas num sistema marginal, fez com que única e simplesmente fossem exiladas da prática para estabelecê-las como objectos abstractos de um saber.
Alegou-se  (Carlos Drummond de Andrade)
“A porta da verdade estava aberta, mas só deixava passar meia pessoa de cada vez, assim não era possível atingir toda a verdade, porque a meia pessoa que entrava só trazia o perfil de meia verdade e a segunda metade voltava igualmente com meio perfil e os perfis não coincidiam.”
Todos os oradores estavam em sintonia, com uma sala participativa onde salientaram que a freguesia de Novelas será sacrificada, tanto pela sua cultura e valores, como pela sua história.
Intervenientes do público referiam a freguesia de Novelas o local onde nasceram os nossos antepassados, os nossos avós, os nossos pais, nós e os nossos filhos e em seu nome, tudo farão para que a vergonha da obscuridade deste processo termine e se assuma de uma vez por todas as responsabilidades em defesa das populações e dos Novelenses.
Encerrou-se o debate com a proposta, da recolha de assinaturas contra a extinção da freguesia de Novelas, assim como contra a alteração da sua denominação primordial FREGUESIA DE NOVELAS – um nome para o presente e para o futuro.
 
Novelas 21 de Outubro de 2012.


 



sexta-feira, 19 de outubro de 2012

LEMBRAR ADRIANO

BIBLIOTECA MUNICIPAL DE PENAFIEL
      Em mais um aniversário da morte de Adriano Correia de Oliveira, a Biblioteca Municipal de Penafiel, levou a efeito a Homenagem ao verdadeiro amante da liberdade.
        Carlos Andrade, José Silva e João Teixeira foram os convidados para homenagearem e apresentarem o espectáculo «Lembrar Adriano».
ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA

      Já todos nós ouvimos o provérbio: “Muito bem se canta na Sé, mas é para quem é”. Ora, este “dito” ajusta-se perfeitamente à figura que, hoje, queremos lembrar. Aquela voz bonita de Adriano Correia de Oliveira não podia deixar de cantar na Sé. E cantou! Cantou na Sé e por toda a parte.
      Adriano Correia de Oliveira muito embora seja tido como Avintense, em boa verdade, nasceu na Rua Formosa, na cidade do Porto, em 9 de Abril de 1942. Chegou a Coimbra apenas com dezassete anos, para frequentar o curso de Direito, na Universidade.
      Com o entusiasmo próprio dos dezassete anos, logo começou a frequentar as tertúlias académicas, a boémia coimbrã e facilmente entra nos movimentos estudantis.
     De uma vivacidade natural e com uma voz lindíssima, depressa se torna o menino bonito do Orfeão Académico.
      Canta o fado (o fado tradicional de Coimbra), gravando um ou dois discos. Entretanto, a este tempo, em Coimbra, sentiam-se já os ventos de mudança que sopravam.
      José Afonso, que na década anterior fora um dos mais apreciados cantores do fado de Coimbra, andava, agora, por lá, de viola em punho, a cantar uma espécie de cantiga trovadoresca, que rompia com a praxe e a tradição Coimbrã. Era uma cantiga nova, que exaltava e servia os ímpetos libertários que, àquele tempo, fervilhavam e uniam os movimentos estudantis.
      Adriano Correia de Oliveira não se fez rogado.     Logo se entregou de alma e coração a essa nova corrente musical, a esse novo movimento, a essa nova causa. E surgem, então, as mais bonitas trovas que a época produziu; lembremos, por exemplo, «A trova do vento que passa».
 
      Cultiva a cantiga de intervenção e, verdadeiro amante da liberdade, anda por todo o lado, a par com outros cantores, a denunciar a repressão e a prepotência. 
      Insurge-se contra a guerra no Ultramar e ouvimo-lo, então, cantar “Menina dos olhos tristes”.
      Embrenhou-se também na recolha, selecção e gravação de cantigas do nosso folclore, quer do Continente quer dos Açores e deixa-nos «Morte que mataste Lira».
      Muito novo ainda, no auge da sua capacidade criadora, é acometido de uma doença imparável. Morre aos quarenta anos, no dia 16 de Outubro de 1982.
      Adriano Correia de Oliveira cantou poesia. Não sei se escreveu algum poema. 
      Mas a sua vida, todavia, é a mais eloquente prova de que a melhor poesia não é a que se escreve é a que se vive.
 
Novelas 19 de Outubro de 2012.


 



terça-feira, 9 de outubro de 2012

EXCEPCIONAL É TER UMA FAMÍLIA .

ANTÓNIO DA SILVA MEIRELES 1935/2008!

Excepcional é ter uma família, onde o filho teve um pai que amava o filho que amava o pai, apenas um filho feliz que teve o prazer de ter um pai assim.
Lembro-me claramente ao longo da minha infância, de ver o meu pai a escrever ou a ler regularmente, e recordo mais tarde os seus conselhos de que estudasse e ponderasse, no entanto deixei pendente um curso superior.
Foi o começo para ao longo da vida encontrar quem me ajudasse a caminhar, frequentei e amestrei variadíssimas acções de formação que me ajudaram na minha actividade profissional. Digamos que sou apenas um autodidacta, que gosta muito de ler e sabe escrever, surpreendido por encontrar uns rapazotes, que nem o sabem fazer!
Por isso aqui estou seguindo as suas pisadas e tal como em outros anos encontro-me na hora da partida, que para alguns se diluiu no tempo, para outros o caminho tornou-se mais fácil e as palavras de circunstância foram levadas pelo vento.
Sei que tudo isso é normal, pois já passaram quatro anos, mas a minha memória começou a fixar melhor as coisas que via, a compreender ainda mais aquilo que estranhava, a decifrar algum tempo antes... e depois!
Eu sei... o meu pai foi um HOMEM!
Recordo os dias risonhos... aqueles dias lembram-se...foi numa dessas manhãs alegres embora orvalhada, igual a todas essas manhãs mas com sol quentinho, que adormeci a sonhar com paraíso. Sobressaltado acordei e senti os cobertores escorregavam por entre os dedos dos pés, ainda me lembro de me proteger segurando-os, mas com o tempo deixei-me levar pelo sono e adormeci novamente...
         Estranho… sonhei outra vez. Eram oito horas e acordei novamente inquietado, era dia sete de Outubro de dois mil e oito, preparei-me apressado para o trabalho, pequeno-almoço, miúdos à escola e às nove horas a trabalhar. Tinha nesse dia percorrido o tal paraíso e preparava-me para viver um verdadeiro pesadelo.
Foi ao meio-dia, do dia nove de Outubro que o telefone tocou e que desejei não sonhar mais, um amigo pedia-me para dirigir-me ao hospital. Quatro anos depois… percorro o trajecto, aquele tal trajecto que todos percorremos ou vamos percorrer um dia, o mesmo que em tempos era o dito paraíso que percorria em criança, o paraíso da minha infância, o da memória a desabrochar para o mundo, como aquela manhã de Outono, lembram-se... desapareceu… mas enquanto eu viver, ainda me lembro…
O caminho hoje é diferente; esconderam-se os vestígios dos animais de carga e os rodados dos carros de bois, a represa e o casebre da Lagoa não existe e no seu lugar surgiu uma casa, (não casebre) mais bonita e confortável; a agua não se vê correr; futuramente irá nascer o novo Centro Comercial e ao seu lado a oponente estação; um pouco mais distante o moinho reluzente até parece que "permite um banho refrescante nas águas que eram límpidas" do Sousa; e as aves… essas desapareceram, o seu cantar foi substituído pelo som dos novos comboios, que não são "a vapor"; as terras que outrora estavam bem cultivadas, foram divididas pelo o novo acesso da via rápida, para daqui algum tempo quando lá circular ter que pagar ao estalajadeiro, para tratar do jardim!
Mas que jardim! Qual jardim do paraíso qual quê? As terras estão completamente abandonadas, os campos transformaram-se em montes; onde o matagal oferece uma imagem desoladora parecida com paisagem de terra queimada; os HOMENS de palavra escassearam ou desapareceram, outros ficaram diminuídos e apareceram à fartasana os homensitos!
À coisas que nunca esquecem, nem sei o que dizer; será talvez por serem das primeiras que o nosso cérebro guarda quando começamos a tomar consciência do que existe ao nosso lado e ficam-nos gravadas para sempre nessa calculadora maravilhosa a que chamamos memória, e que vão e vêm para o resto da nossa vida.

Esta é uma delas, lembro António da Silva Meireles, meu pai! 
Novelas 9 de Outubro de 2012.


 



segunda-feira, 8 de outubro de 2012

TEMPOS QUE NÃO VOLTAM MAIS!

O tempo não comprou passagem de volta.


Ainda me lembro, nas horas de nostalgia dos contos e da minha vivência nos períodos de infância, que saudades, onde já tinha recordado a lareira com uma pedra no chão, e sobre ela a lenha abrasava a cozinha,!
Era eu uma criança, a  à poucos anos deixara-se de usar candeeiros a petróleo e a luz eléctrica em casa de algumas famílias já era uma realidade.
Para esses residentes de Novelas as candeias de azeite ou os candeeiros a petróleo, começariam a pertencer ao passado e possibilitou igualmente a mecanização em grandes quintas como a Quinta da Tulha ou a Quinta da Folha e começava a ouvir-se pela primeira vez a rádio.
Eu, de risca ao lado com um cabelo perfeito, jogava ao peão na rua, outras vezes ao espeto com os amigos, observando ora o padeiro, ora o peixeiro de porta em porta, que me serviam de referência horária na aldeia de Novelas.
Nesse tempo o acesso à cidade era pela estrada principal e os caminhos eram sinuosos, sendo para isso semanalmente enviado um robusto cavalo, pelo comerciante, que transportava a farinha, proveniente dos moinhos junto à ponte do rio Sousa.
Andava-se muito a pé, a estrada principal não era alcatroada e os caminhos todos poeirentos no verão e lamacentos no Inverno, serviam o acesso ao caminho-de-ferro e a estação de Penafiel em Novelas, era uma realidade, como excelente meio de transporte.
A linha do Douro com este melhoramento veio proporcionar como é óbvio um substancial desenvolvimento à freguesia de Novelas e uma melhoria nas condições de vida daqueles que podiam trabalhar.
As primeiras e verdadeiras lojas a servirem o público surgiam posteriormente em Arcozelo “ O Senhor Ângelo” nos Penedos “A Loja do Oliveira” e na Ponte a “Loja do Neca e do Alfredo”; o talho era na actual Adega Regional e o barbeiro mesmo ao lado; e ainda a drogaria a par com a padaria.
 Tornava-se possível, em casa como forma de descanso depois do almoço, as mulheres reunirem-se em frente da telefonia para ouvirem o romance “ Simplesmente Maria”, ou os homens ouvir a informação, tal como o relato dos jogos de futebol, tudo isto já antes da vinda da Televisão.
As tabernas foram-se transformando em cafés (onde café não havia) ficariam a ser tabernas mais civilizadas, pelo menos com cadeiras e mesas, em vês dos tradicionais bancos quadrados de madeira.
Depois apareceu em mil novecentos e setenta e dois, a Associação Recreativa Novelense e todas as noites eram casa cheia, principalmente para a noite de teatro e as emissões de televisão já eram uma realidade e começavam a aparecer pela primeira vez  nas habitações.
As bebidas mais populares da altura para os que não bebiam vinho, era uma mistura de gasosa com cerveja.
Os dias eram risonhos... e foi numa manhã risonha embora orvalhada, mas igual a todas essas manhãs mas com sol quentinho, quarenta anos depois adormeci sobressaltado e senti os cobertores escorregarem por entre os dedos dos pés, ainda me lembro de me proteger segurando-os, mas com o tempo deixei-me levar pelo sono e adormeci.
 Estranho… sonhei outra vez. Lembrei-me da primeira vez que o meu pai me tinha dado a primeira moeda de vinte e cinco tostões, o primeiro sumo “a laranjina”, e a primeira reprimenda, talvez daí a razão principal do cenário ainda continuar vivo na minha memória e o motivo por que o descrevo.
Recordei… ao sair para o campo, ficava para traz e junto á Quinta da Folha começava a observar a natureza, que bonitas as borboletas quando pousavam nas flores e as abelhas que tentava apanhar… ; então as avelãzeiras ao meu lado direito, precedendo á capela da Senhora do Loreto na casa da Quinta e atrás de nós o sol que há pouco tinha nascido.
 Um chão de terra cultivado na Arribalta que por sinal tinha sido do meu avô paterno, de onde mais tarde retornava com o meu pai e família para o almoço.
Como eu gostaria de saber transmitir numa tela, estas imagens de infância que ainda guardo no meu pensamento, o ouvir dos diferentes cantos dos pássaros, que perguntava ao meu pai e ele me dizia… é o rouxinol, é o pintassilgo, ali é o casebre da Lagoa, isto ao longo das terras de cultivo onde mais abaixo se avistava uma represa onde a agua límpida corria.
A seguir o canto já era outro, o cuco, a poupa e o gaio, este último lembro-me ter visto alguns… não talvez na minha primeira vivência, pois a minha memória ficou mais acentuada com aquela imagem do contacto com o espaço aberto e para mim, grandioso da natureza.
Á tardinha lá ia ao banho ao rio Sousa, com uma bóia gigante oferecida pela garagem do Albano Miguel em Penafiel, depois ainda o sol se preparava para esconder, e eu já me dirigia para o “ Clube” passando pelo café, via as andorinhas que faziam ninho nas varandas, nos alpendre e beirais a voltarem ao seu ninho.
Era um tempo de se apreciar a paisagem, aquele envolvimento com a natureza, naquele ambiente rural, naquela idade do desabrochar para a vida… visto por um adolescente.
Mas o tempo foi passando, fui crescendo e amadurecendo e mais tarde o tabaco era um erro imperdoável, escondido para que não visse meti o cigarro por entre os dedos ao bolso e enquanto conversava incendiou-me o forro das calças. Uma verdadeira aventura para um jovem já com dezassete anos de idade ao ser surpreendido pelo pai.
Enquanto caminhava ouvia o chilrear dos passarinhos naquela tarde, que (hoje sei) era de Primavera, ainda me lembro… do caminho marcado pelos fundos rodados dos carros de bois e eu gostava tanto daquela paisagem e contacto com a natureza, que não sei porquê, as minhas retinas de criança, fixaram e gravaram para sempre na minha memória, aquele cenário para o resto da minha vida.
Agora tenho lembranças e saudades! 

Novelas 8 de Outubro de 2012.


 



APRESENTAÇÃO DAS MODALIDADES DESPORTIVAS.


ASSOCIAÇÃO RECREATIVA NOVELENSE


  O momento notável do dia 6 de Outubro de 2012, no Pavilhão Desportivo de Novelas aquando da apresentação das diversas modalidades desportivas, demonstrou um espírito de associativismo e camaradagem que funciona dentro do corpo da Associação Recreativa Novelense.


Tendo recebido a atenção da Associação Recreativa Novelense e dos maiores eventos desportivos a nível local e Nacional nas diversas secções, tais como:
A secção do Ténis de Mesa; a secção do Futsal; a secção de Pesca Desportiva; a secção de Futebol Salão e a secção de BTT.
 Esta direcção, Presidente; Treinadores; Administradores; que compõe esta notável colectividade pretende assim, criar bases sólidas, obter resultados para o futuro sendo para isso necessário trabalhar muito, unindo desta forma esforços para chamar a atenção e mobilizar os Novelenses para as práticas desportivas.
 Para isso uma vasta equipa dirige e acompanha as diversas modalidades, partilham o empenho, a manutenção dos atletas, a profissionalização administrativa para realizarem campeões e metas claras de gestão.
Esta iniciativa envolve todos que nela participam, a vontade, o apoio público para a devida manutenção e aprofundamento das acções.
Contam assim com todos os sectores, para o avanço tão próximo de novas conquistas tão importante, consagrando mais novos campeões, à semelhança de António Malheiro e Paulo Silva.

A Associação Recreativa Novelense é uma associação de atletas de várias modalidades e está ajustada de forma positiva na melhoria do desporto, apesar do momento difícil, os atletas sabem que é preciso ter metas, determinação, encarar os obstáculos sem medo, trabalhar duro e em equipe.

Parabéns.
 Novelas 08 de Outubro de 2012

 



domingo, 7 de outubro de 2012

MENSAGEM NO TEMPO

Angelino Pereira


Se o Homem acredita no sonho, a obra realiza-se.
No espaço breve do seu tempo, o homem deve marcar a sua presença, enquanto vida na Terra.
Da matéria que constitui o seu corpo, que deu forma à sua existência, com novas formas e seres, ficará a realização da sua obra, com alma do entusiasmo que durante a vida lhes dedicou.
O homem faz a razão da sua existência pela presença do homem!
As desigualdades pelo desmerecimento da dignificação humana, que conduzem, sistematicamente à extinção da espécie, como ser racional; são a razão das minhas palavras que constituíram a obra anterior “«NO CONTO DO MEU POEMA».
Mas enquanto a injustiça prevalecer, a obra continuará inacabada!
Com este segundo livro, «MENSAGEM NO TEMPO» continuarei a contribuir para a construção da obra que o tempo mostrará as gerações vindouras: um mundo mais fraterno, onde o homem reencontrará a plenitude da felicidade, como principal razão da sua existência.
A matéria, da qual foi realizada a obra que somos, regressará apesar de tudo e, irreversivelmente ao ponto da sua origem!


Angelino Pereira

Era assim no tempo, em que Angelino mais ou menos teria nascido em Novelas, mais propriamente no dia 2 de Fevereiro de 1939, Manuel da Rocha Melo e D, América da Rocha Melo, comemoraram 25 anos de casados.
Neste dia, realizou-se um cortejo em Novelas, até à Escola-Cantina, onde Dona América distribuiu cobertores a 200 pobres de Novelas.
Neste acto estiveram presentes os administradores da Cantina, Augusto José Lopes e Abel de Sousa Meireles, e a directora Adelina Augusta Monteiro.
No final, o cortejo veio ao toque de música, até à Casa da Tulha.

F. Oliveira


Muitos anos depois, no dia 24 de Abril de 1997 – Paço dos Duques em Guimarães Angelino Pereira procedia ao lançamento do livro «MENSAGEM DO TEMPO», e na página 24 encontra-se um poema dedicado à sua terra Natal com o Título “ NOVELAS” a retratar esse tempo.
«MENSAGEM NO TEMPO»

"Comi broa com chouriço, feito de porco caseiro, no caldo de couve-galega e milho rapado na roca.
Brinquei em dias de Inverno, na horta com a minhoca.
Fiz carrinho para brincar, de madeira e chapa velha que eu tinha de inventar no meu tempo de “canalha”.
Bebi ao pequeno almoço, aguardente bagaço e vinho e acendi a minha lareira com lenha de seco pinho.
Pesquei enguias no Sousa, com armadilhas montadas, entre choupos amarradas, com anzóis portando o isco que fizeram bom petisco.
Refeições soberbas uvas, “que nas vinhas eu roubava” na procura de alimento aquando na casa faltava.
Entre nada e nada ter, nasce o homem p`ra vencer, junto ao Sousa divinal, Novelas de Portugal”

Angelino Pereira


 



sábado, 6 de outubro de 2012

ASSOCIAÇÃO RECREATIVA NOVELENSE


AS MODALIDADES DESPORTIVAS NA A.R.N.

  O momento notável do dia 6 de Outubro de 2012, aquando da apresentação das diversas modalidades desportivas, demonstrou um espírito de associativismo e camaradagem que funciona dentro do corpo da Associação Recreativa Novelense.
As várias circunstâncias da “nova Direcção para o ano 2012/2013 fez com que se mantivessem os elementos da direcção, Bruno Monteiro, Marino Almeida, Carla Oliveira, Laurindo Magalhães, João Silvestre, Humberto Luís, João Paulo Moura.
Como entradas novas: Alfredo Vieira, Marta Raquel Moreira, Marcos Barros, Fernando Malheiro, Tito Silva e José Maria Gomes.
A Assembleia-geral continua a ser presidida por Joaquim Pinto Mendes, apoiado por Carlos Oliveira e Miguel Ribeiro, assim como o Conselho Fiscal que também se manterá a cargo de Manuel Vieira, apoiado por Telmo Mendes e por Nelo Cunha”.
 Face a este facto, esta associação publicamente apresentou as várias Secções, e o trabalho exaustivo dos Dirigentes, Treinadores, Administradores e Presidente que compõe esta notável colectividade.
O desporto é útil e reconhecido por todos os Novelenses, tendo recebido a atenção da Associação Recreativa Novelense e dos maiores eventos desportivos a nível local e Nacional nas diversas secções, tais como:
A secção do Ténis de Mesa; a secção do Futsal; a secção de Pesca Desportiva; a secção de Futebol Salão e a secção de BTT.
 Pretende assim esta direcção criar bases sólidas, obter resultados para o futuro sendo para isso necessário trabalhar muito. Esta associação uniu assim esforços para chamar a atenção e mobilizar os Novelenses para as práticas desportivas.
 Para isso uma vasta equipa dirige e acompanha as diversas modalidades, partilham o empenho, a manutenção dos atletas, a profissionalização administrativa para realizarem campeões e metas claras de gestão.
Por isso, o apoio a esta iniciativa envolve todos que nela participam, a vontade, o apoio público para a devida manutenção e aprofundamento das acções.
Contam assim com todos os sectores, para o avanço tão próximo de novas conquistas tão importante, consagrando mais novos campeões, á semelhança de António Malheiro e Paulo Silva.
A Associação Recreativa Novelense é uma associação de atletas de várias modalidades e está ajustada de forma positiva na melhoria do desporto, apesar do momento difícil, os atletas sabem que é preciso ter metas, determinação, encarar os obstáculos sem medo, trabalhar duro e em equipe.
Parabéns.

 Novelas 06 de Outubro de 2012