sexta-feira, 13 de julho de 2012
DESFILE DE MODA
Desfile de Moda em Novelas Pnf
No dia 7 de Julho de 2012 pelas 21
horas e 30 minutos no pavilhão desportivo de Novelas, a Comissão de Festas
Divino Salvador levou a efeito um desfile de moda tendo em vista conseguir
apoios e auxilio para a festa da freguesia.
Foi um sucesso, os objectivos
atingidos com alegria dos pais que acompanharam as crianças com atenção e muito entusiasmo.
Uma maravilha atitudes inéditas
das crianças que transformaram alguns momentos em verdadeiros modelos.
As peças de roupa apresentadas pelo
pronto-a-vestir, Girassol, C.S. e Shop Jeans, causaram impacto, e apesar das
roupas de criança tornarem o desfile muito atractivo, os Jovens e Adultos, desfilaram
roupas muito originais.
Acho que a ideia foi muito bonita, demonstrou que Novelas se preocupa em dar a conhecer a freguesia a quem a
visita tornando-a cada vez mais atractiva, ampliando e
dignificando desta forma a sua a sua imagem.
Novelas 13 de Julho de 2012
sábado, 7 de julho de 2012
NOITE BRANCA.
A noite
mais longa em Penafiel
Muita gente saiu à rua no dia 30
de Junho de 2012 em Penafiel, trazendo o evento Noite Branca, promovido pela
(ADISCREP), com convite e colaboração da AEP - Associação Empresarial de
Penafiel.
Foi uma noite de animação, nos
passeios, esplanadas acumuladas de gente e música ambiente de festa, conseguindo
mover à cidade de Penafiel multidão e actividade, depois de tempos de nevoeiro
acabrunhado.
O Programa de animação desta
noite que se transformou em dia, colaboraram associações, grupos, e movimentos
do concelho de Penafiel, onde os Restaurantes tiveram animação, existiram
actividades e contaram com várias participações nomeadamente entre outros:
O Grupo de Música Tradicional
“Terra Nossa” Guilhufe; Folk Infantil; Rancho Folclórico de Bustelo, Teatro de Novelas;
Atividades Multidisciplinares; Escola de Música Melodia; Universidade Sénior; Turma
de Ioga da US Penafiel; Grupo de Cantares da Minha Terra; Pintura Coletiva; Escola
de Dança Lampdance; Fado; Tuna Académica da USPenafiel; Escola de Dança “Era
uma vez… “ Novelas Escola de Dança “ CrocaDance”; Feira do Livro na Biblioteca
Municipal; Boémia Literária, DJs: DJ. X-Cess; DJ. Teka e DJ. Vito di Santi.
Alegria e festa pela noite
dentro com zona de bares, fez com que por instantes se esquecessem os momentos
difíceis e a noite se transformasse em dia, com o branco a demarcar o evento.
Alguma aderência de lojas do
comércio local abertas e o movimento criado pelas associações, grupos e
particulares ofereceram diversas animações e musicalidade, exultando a Avenida,
o Largo da Ajuda e o Cento Histórico da cidade nessa noite.
As Associações da Freguesia de
Novelas, estiveram presentes com grande empenho e o mote apresentado foi o
comboio de Novelas, fazendo lembrar tempos de criança onde se apresentava a revista
da Antiga Estação e se ouvia “ Novelas é uma nação e quer ver o seu nome na
estação”
Eram tempos em que se não
entendia e nunca se entendeu, nem se entende, a localização da estação na
freguesia de Novelas com o nome de estação de Penafiel.
Saudades de outros tempos de
ruas animadas, com movimento de gente, poucos automóveis na freguesia de
Novelas mas que este dia fez também lembrar e pretendeu dar á cidade muita
alegria e esquecer momentos tristes.
Foram entregues prémios do
concurso de “ varandas em Flor, em que o objectivo consistia em embelezar as
janelas e varandas, no centro histórico de Penafiel.
O primeiro prémio do concurso “
Varandas em Flor” foi atribuído à Doce Bijou, situada Rua Dr. Joaquim Cotta,
n.º 25 e Maria Belém Ferreira Neto, Lda, na Praça do Município, n.º 85
arrecadou o segundo e terceiro prémio.
Foi ainda atribuído a menções
honrosas do concurso foram para José Coelho, situado naPraça do Município, n.º
63 e Maria Alcina Vieira Lopes, naRua Dr. Joaquim Cotta, n.º 26.
As ruas pareciam ganhar vida e ainda
foi possível assistir junto a Assembleia a uma belíssima mostra de “ Dança do
Ventre” com que finalizei uma noite cinzenta com um pouco de nívea.
Novelas 7 de Julho de 2012
sexta-feira, 6 de julho de 2012
MAIS CONHECIDO POR BRUNO.
JOSÉ PEREIRA DE SAMPAIO BRUNO
(1857-1915).
Na passada quarta-feira, dia 27
de Junho pelas 22 horas, a Unicepe - Cooperativa Livreira de Estudantes do Porto,
CRL, levou a efeito e como já é habitual mais um "Encontro de Escritores
Portuenses."
Depois de saudar o público, Rui Vaz Pinto director da Unicepe deu a palavra a José Silva que fez a apresentação do escritor Sampaio Bruno, autor escolhido para o dia, ficando as canções a cargo de Jorge Gomes da Silva.
Depois de saudar o público, Rui Vaz Pinto director da Unicepe deu a palavra a José Silva que fez a apresentação do escritor Sampaio Bruno, autor escolhido para o dia, ficando as canções a cargo de Jorge Gomes da Silva.
José
Pereira de Sampaio que adoptou o pseudónimo de “Bruno” ficou a ser conhecido
por Sampaio Bruno e veio a tornar-se uma ilustre figura.
Sampaio Bruno nasceu na cidade do Porto a 30 de Novembro de 1857, filho de Ana Albina Pereira Barroso e de José Pais de Sampaio.
Foi um autodidacta publicando a primeira carta num jornal da época, com apenas 14 anos.
Sampaio Bruno cresceu num meio dominado pelas ideias liberais. Assim caracterizou Joel Serrão o ambiente social em que aconteceu a sua formação intelectual.
Cedo criou celeuma publicando um artigo contra os vampiros que o levou a tribunal. Quando o Juiz pediu para se levantar o arguido, eis que vimos erguer-se uma
criança de 14 anos cheia de medo, que logo foi autorizada a ir-se embora.
Em 1890 tornava-se Republicano confesso, e fazia sair o primeiro número do jornal “A República Portuguesa”, que fora fundado por ele próprio e Joaquim Gomes de Macedo, de apoio ao partido republicano.
A Revolta viria a ter lugar
na cidade do Porto a 31 de Janeiro de 1891 sendo o primeiro movimento revolucionário
quem teve por objectivo a implantação do regime republicano em Portugal.
Publicou várias obras
sendo que uma das maiores “O Encoberto”. Em 1908 foi nomeado
segundo Oficial Conservador da Real Biblioteca Municipal do Porto e algum tempo
mais tarde Director de tão grande “livraria e escritaria” publica.
Destaquemos, de início, o traço intelectual mais marcante da personalidade do nosso autor: a sua liberdade de espírito que o levou a ser, como o pai, um libertário. O nome de Bruno, acrescentado ao da família foi inspirado no do grande filósofo italiano, Giordano, que morrera, em 1600, vítima da intolerância da Santa Inquisição. romana em face da liberdade de pensamento, conforme referido pelo apresentador.
Sampaio Bruno nunca
casou. Falar desta figura é falar de um ilustre escritor Portuense,
contemporâneo, fruto duma época política, social e económica, com muito talento
e reconhecido pelo público, mesmo popular.
Faleceu a 11 de Novembro de 1915
no Hospital da Ordem do Terço, após ter sido submetido a uma operação
cirúrgica, no dia 6 do mesmo mês a um hidrocele, que nos últimos anos o
impossibilitara de caminhar.
A aura de Sampaio Bruno e de homens como este perdurarão para sempre neste Universo, apesar de encontramos em documentos de 1902 o mesmo tipo de "democracia" que os do Centenário querem fazer-nos comemorar!
Façam o favor de ler, não fui eu
que escrevi!
JORNAL VOZ PÚBLICA
"Hontem, por volta
das 9 horas menos um quarto da noite, o sr. José Pereira de Sampaio (1) descia,
só, tranquilo e socegadamente a rua Sá da Bandeira, desta cidade.
Atravessou a rua, vindo da tabacaria Gonçalves, o dr. Affonso Costa,
acompanhado de vinte indivíduos, aproximadamente.
Subito, o dr. Affonso
Costa, dirigindo-se ao sr. José Sampaio, berrou-lhe: – Ah, seu canalha! e,
levantando a mão armada de um "box de ferro", assentou-lhe uma forte
pancada na cabeça. Logo, os indivíduos que acompanhavam o doutor, mettendo-se na contenda,
agarraram os dois, mas permittindo que o dr. Costa continuasse aggredindo
violentamente o sr. José Sampaio. (…)"
Jornal Voz Pública, 12 de
Janeiro de 1902.
Tudo isto não é estranho até porque na minha opinião, hoje similarmente alem de existir quem tente esquecer homens ímpares, por vezes até condicionados ou forçados, votados a um relativo esquecimento ou mesmo ao esquecimento, ainda à quem assista a tributos para galardoarem alguns, polichinelos; arcários; ou saltimbancos, onde o único problema reside em fazerem jogos com a causa pública.
No entanto são atitudes como estas; que retiram do esquecimento homens desta dimensão e que serão mantidas por todos aqueles que se preocupam; com um sem-futuro que cada vez mais se está a deteriorar; e lamentavelmente a ensinar.
Novelas 30 de Junho de 2011
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